OBS: Fotos de Marcelo Kura e reportagem do site M DE MULHER da editora Abril
Mais uma reportagem que comprova tudo que falo sobre haver várias diferenças entre as "Fantasias sexuais".
Faço aqui algumas observações sobre a divergência que minha fantasia tem em relação a parte do conteúdo da reportagem.
Primeiro,
diferente do colocado pelos protagonistas, pelo menos na minha
"fantasia sexual" que é uma das diversas que existem, ela é pautada pela "parceria" entre o casal, sem que haja alguém com poder de mando ou de obediência.
Isso afasta categoricamente
qualquer relação de submissão ou dominação. (Gostar de amarrar não quer
dizer gostar de dominação e gostar de ser amarrado não quer dizer gostar
de submissão)
Assim,
apesar de meu desejo ter um detalhe semelhante que é o fato de gostar
de amarrar e ser amarrado, todo o resto escrito na reportagem difere
totalmente do meu desejo.
Não existe no meu desejo nenhum tipo de violência, seja ela física ou psicológica.
Não gosto de dor e nem de apetrechos como máscaras, correntes ou vestimentas especiais.
Apesar
de respeitar as pessoas que gostam de qualquer tipo de "fantasia
sexual", não posso concordar que divulguem que elas sejam iguais, porque
de certeza não
são.
Sobre a reportagem, ela está dividida em 3 páginas diferentes.
O
link 1 leva para o depoimento dela, o segundo leva para o depoimento de
seu namorado e o terceiro para uma nota da redação a respeito do
assunto.
Além
de trazer duas excelentes fotos da protagonista amarrada, esta
reportagem se caracteriza pelo ineditismo de um depoimento feminino,
usando sua identidade verdadeira, onde ela assume publicamente que tem um desejo de ser amarrada na hora da transa.
Todos
nós sabemos como isso é difícil, visto o receio que temos de ser
discriminados no ambiente profissional e no ambiente social.
É
devido a este receio que eu sempre guardei esta minha "fantasia sexual"
como um segredo e mantenho o anonimato através deste perfil fake de VH
Carioca.
Sonho
que um dia, o assunto seja desmistificado, mais conhecido, respeitado e
aceito por nossa sociedade, para que eu enfim possa ter a liberdade de
poder falar sobre ele usando a minha verdadeira identidade.
Não
posso deixar de dar os parabéns ao casal, pela coragem, que eu não
tenho, de ter tido esta atitude, que de certeza pode colaborar para a
divulgação e aceitação do assunto pela nossa sociedade.
O link para a reportagem é:
http://mdemulher.abril.com.br/amor-e-sexo/m-trends/meu-fetiche-e-ser-amarrada-na-hora-da-transa
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